Resolvi escrever sobre nós MULHERES...um pouco atrasada pois o dia em que nos prestam homenagens já passou....mas acho que nunca é tarde para que se dê o merecido valor a este ser tão forte e vitorioso!!!
Recebi de uma amiga muito querida um texto de Martha Medeiros que achei muito conveniente para fazer refletir sobre a correria do dia a dia...e o verdadeiro sentido do "ser Mulher"
"Já li muitos comentários positivos a respeito de Belíssima. O que não li foi comentários sobre a abertura da novela. Ou talvez tenham me escapado. O tema da abertura: a beleza feminina. A música: Você é linda, da Caetano Veloso. Tinha tudo pra ser um festival de bom gosto, no entanto, há controvérsias. Se não há, olha eu inaugurando uma. A modelo que aparece de maiô, sabe-se, tem um rosto perfeito,pena que pouco apareça. Em evidencias, apenas aquele amontoado de ossos. Coxa quase da mesma espessura dos tornozelos e braços que mais parecem gravetos. Entre a pele e as costelas, onde foi parar o recheio? Pode ter sido apenas um problema de iluminação ou de recorte, mas o resultado que nos é mostrado há meses, todas as noites, é o raquitismo como sinônimo de perfeição estética. Hoje é o dia Internacional da Mulher, que na prática não ajuda a mudar muita coisa, mas ao menos serve para reflexões, debates e crônicas temáticas. O que valeria a pena discutir hoje? Proponho um assunto sem relevância. Mas igualmente importante: o recheio. Tudo o que temos retirado de nós, tudo o que tem sido lipoaspirado de nossas vidas. Já fomos mais silenciosas. Mas, ao ganhar o direito à voz, nos tornamos mulheres aflitas, que não se permitem um momento de quietude. Falamos, falamos, falamos compulsivamente, como se fosse contra-indicado guardar-se um pouco, como se o silêncio pudesse nos inchar. Já sofremos com mais um pudor. Hoje nossas deprês são extravasadas, destruídas, ofertadas, viram capa de revista, como se a dor fosse uma inimiga a ser despejada, como se o sofrimento fosse algo venenoso e necessitasse de expulsão, como se não valesse a pena alimentar-se dele e através dele crescer. Já fomos mães mais atentas, que geravam por mais tempo, por bem mais só que nove meses. Levávamos os filhos dentro de nossas vidas por longos anos. Hoje temos mais pressa em entregá-los para o mundo, a responsabilidade pesa, e como peso é tudo o que não queremos, acabamos por nos aliviar dos compromisso severos de toda a educação. Já fomos mais romântica. Hoje o sexo é mais importante, queima calorias, melhora a pele e não duvido que um coração vazio também ajude na hora de subir na balança. Por um lado, conquistamos tanto, e, por outro, estamos nos esvaziando, querendo tudo rápido demais e abrindo mão de aproveitar o que a vida tem de melhor: o sabor, o gosto. Calma, meninas. Amor não engorda. Discrição não engorda. Reflexão não engorda. Não é preciso se agitar tanto, correr tanto, falar tanto, nada disso é exercício aeróbico, é apenas tensão. Nesse ritmo, perdemos a beleza da feminilidade e acabaremos secas não só por fora, mas por dentro também."
Também li uma outra mensagem na internet que resume de forma muito bonita os sentimentos de uma MULHER.... e resolvi colocar aqui para exaltar o motivo pelo qual existimos e somos tão especiais...
" Cuida-te muito em fazer chorar uma mulher, pois Deus conta as suas lágrimas. A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisoteada, nem da cabeça para ser superior... e sim, do lado para ser igual, de baixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada!"
Talmud Hebraico